quarta-feira, 29 de julho de 2009

CINECLUBE # 6: THE PASSING + FESTA!


Convidamos a todos que compareçam ao Cabíria (413 N), às 20h desta quarta (28/07), para assistir a "The Passing" (1991), de Bill Viola:

Considerado o mais importante filme experimental das últimas décadas, The passing realiza uma imersão espiritual nos temas do nascimento, da vida e da morte. Fugindo da narrativa e penetrando no universo da sensação e do simbólico, Bill Viola criou uma experiência inquietante para o espectador comum de cinema.

Além da professora-residente do nosso cineclube, a artista plástica e professora Polyanna Morgana, contaremos, no debate, com a presença da também artista plástica e professora da UnB Nivalda Assunção.

O clima na pequena sala do Cabíria (20 lugares), além de charmoso, é formatado como sessões à moda antiga: comemos, bebemos e batemos papo durante a projeção. Ah, e a pipoca é de graça! Logo após o cineclube, festa de encerramento da primeira fase do HCM!

ENTRADA FRANCA

quarta-feira, 22 de julho de 2009

CINECLUBE # 5: EU, UM NEGRO


Convidamos a todos que compareçam ao Cabíria (413 N), às 20h desta quarta (22/07), para assistir a "Eu, um negro" (1958), de Jean Rouch, um dos documentários mais importantes da história, que dá voz a dois nigerianos que buscam a vida numa África de recém-implementada modernização.

Além do professor-residente do nosso cineclube, o documentarista José Geraldo, contaremos, no debate, com a presença do também documentarista Adirley Queirós, premiado no Festival de Brasília e realizador do filme "Nós Vivendo", aguardado curta de 2009 que adapta Camus para um contexto da Ceilândia.

O clima na pequena sala do Cabíria (20 lugares), além de charmoso, é formatado como sessões à moda antiga: comemos, bebemos e batemos papo durante a projeção. Ah, e a pipoca é de graça! Se houver demanda, faremos outra sessão às 23h. Compareçam e divulguem!

ENTRADA FRANCA

segunda-feira, 20 de julho de 2009

COMUNICADO - IMPORTANTE

Caros alunos,

Devido a um evento ligado à Presidência da República que ocorrerá no Museu Nacional nesta próxima quarta-feira (22/07), NÃO HAVERÁ AULA DO CURSO HISTÓRIA DO CINEMA MUNDIAL neste dia. As aulas, relativas aos módulos "Documentário Clássico" e "Cinema Silencioso", foram remanejadas para as seguintes datas:

Documentário Clássico: Quarta-feira, 29/07, das 8h às 12h.
Cinema Silencioso: Terça-feira, 28/07, das 14h às 18h.

Caso tenham dúvidas, escrevam para cinemamundial@gmail.com

att.

Produção HCM

sexta-feira, 17 de julho de 2009

INVENÇÃO DO CINEMA

Pessoal, vou postar alguns pequenos textos (de minha autoria) que resumem de alguma forma tópicos essenciais da história do cinema mudo; coisas que vimos nas aulas. O primeiro deles será este, que recapitula os aparelhos do séc. XIX e chega até o cinema de atrações.

O cinema foi inventado em várias localidades diferentes, e mais ou menos ao mesmo tempo. O século XIX viu surgirem, após o advento da fotografia na década de 1820, inúmeros aparelhos ópticos que tinham como função buscar efeitos de ilusão relacionados à imagem em movimento. Era assim, por exemplo, o quinetoscópio, inventado pela equipe de Thomas Edison. O aparelho exibia uma tira giratória com imagens simples, como dançarinas em movimento, que podiam ser vistas através de um pequeno visor.

A busca pela imagem em movimento que poderia ser projetada em uma tela prosseguiu naqueles anos pioneiros, em que a imagem fotográfica passava a se tornar um importante veículo de comunicação, tanto na Europa quanto nos Estados Unidos. A exibição pública e paga que os irmãos Lumière fizeram no Grand Café, em Paris, em 28 de dezembro de 1895, em geral é considerada a data inaugural do cinema. Dois meses antes, porém, os alemães Max e Emil Skladanowsky já haviam feito projeções em Berlin. Edison também faria exibições nos Estados Unidos pouco depois.

O cinematógrafo, aparelho inventado pelos comerciantes de produtos fotográficos Louis e Auguste Lumière, porém, apresentava várias vantagens em relação às invenções semelhantes: era ao mesmo tempo câmera, projetor e copiador, além de ser mais leve e funcional e utilizar a velocidade de projeção de 16 quadros por segundo – padrão muito mais próximo do cinema atual.

A mecânica que possibilita o cinema analógico é simples: as imagens são captadas através de um processo fotoquímico e inscritas em uma fita de celulóide, suporte fotográfico flexível que permite ao filme deslizar sobre o projetor. Cada uma destas pequenas fotografias é um fotograma, e são necessários milhares de fotogramas projetados sequencialmente em uma velocidade determinada para que se possa exibir uma cena cinematográfica curta e criar a ilusão do cinema. Atualmente, os filmes são exibidos na velocidade de 24 fotogramas por segundo.

Os primeiros filmes, que datam de um período que se localiza mais ou menos entre as primeiras imagens (1894) até os preparativos para a constituição da narrativa cinematográfica padrão (1907) percorreram o caminho errante das experimentações e das artes populares que os precederam. Os filmes eram exibidos em teatros de variedades, para públicos de classe média interessados em todos os tipos de novidades e artes: lado a lado com os curtíssimos primeiros filmes, shows de dança, pequenas encenações, declamações de poesia e performances de todos os tipos eram realizadas nestes ambientes. Depois, o cinema passou também a ser exibido em feiras e circos, aumentando sua popularidade entre as classes operárias. Os filmes, conhecidos hoje como “cinema de atrações”, tinham mais a intenção de fascinar, maravilhar e entreter do que propriamente de narrar histórias. Números de mágica auxiliados por cortes cinematográficos, assim como historietas fantásticas, números cômicos, imagens de lugares exóticos e encenações de fatos importantes para a época eram muito populares.
Ciro I. Marcondes

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Para aqueles que ainda não viram, aí está "Viagem à Lua", de Georges Meliès, que não mostrei em sala, mas é de fácil acesso:


terça-feira, 14 de julho de 2009

CINECLUBE # 4: O PÂNTANO

Convidamos a todos que compareçam ao Cabíria (413 N), às 20h desta quarta (15/07), para assistir a um filme fundamental para cinematografia latinoamericana dos anos 2000. "O Pântano", de Lucrecia Martel, filme de clínico olhar sobre a burguesia argentina, lançou a diretora ao patamar de uma das mais importantes do cinema conetmporâneo.

Alem do professor-residente do nosso cineclube, Pablo Gonçalo, contaremos, no debate, com a presença de Adalberto Muller
, professor da UFF (RJ) e um dos mais importantes pensadores do cinema e das relações entre mídias no Brasil.

O clima na pequena sala do Cabíria (20 lugares), além de charmoso, é formatado como sessões à moda antiga: comemos, bebemos e batemos papo durante a projeção. Ah, e a pipoca é de graça! Se houver demanda, faremos outra sessão às 23h. Compareçam e divulguem!

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Efeito Kuleshov explicado por Hitchcock

O filme que não foi visto...

Bom dia,


o filme que não vimos no módulo Documentário Clássico: Night Mail, realizado pelo grupo de Grierson.






terça-feira, 7 de julho de 2009

CINECLUBE # 3: O LIVRO DE CABECEIRA


Convidamos a todos para que compareçam ao Cabíria (413 N), às 20h desta quarta (08/07), para assistir a um dos filmes mais intrigantes dos anos 90. "O Livro de Cabeceira", de Peter Greenaway, é uma das obras que melhor e mais enigmaticamente aborda questões como a arte e o corpo, o cinema e a vida.

Alem do professor-residente do nosso cineclube, Ciro I. Marcondes, contaremos, no debate, com a presença de Fábio Crispim, pesquisador da radicalidade do cinema contemporâneo.

O clima na pequena sala do Cabíria (20 lugares), além de charmoso, é formatado como sessões à moda antiga: comemos, bebemos e batemos papo durante a projeção. Ah, e a pipoca é de graça! Se houver demanda, faremos outra sessão às 23h. Compareçam e divulguem!

quarta-feira, 1 de julho de 2009

CINECLUBE # 2: LÍRIO PARTIDO


Convidamos a todos para que compareçam ao Cabíria (413 N), às 20h desta quarta (01/07), para assistir a mais um importantíssimo clássico do Cinema Silencioso. Trata-se de "Lírio Partido", de D.W. Griffith, que traz um tocante e provocativamente atual romance inter-étnico envolvendo Lillian Gish, considerada a maior atriz do cinema silencioso.

Alem do professor do módulo de cinema mudo, Ciro I. Marcondes, contaremos, no debate, com a presença do jornalista Ulisses de Freitas, um dos maiores conhecedores de cinema da cidade, e que será nosso professor na segunda fase do curso.

O clima na pequena sala do Cabíria (20 lugares), além de charmoso, é formatado como sessões à moda antiga: comemos, bebemos e batemos papo durante a projeção. Ah, e a pipoca é de graça! Se houver demanda, faremos outra sessão às 23h. Compareçam e divulguem!