Cabíria Café (413/14 Norte). Entrada Franca.
Seguido de debate com os professores do curso e convidados.
Programação*:
26/06: Aurora (Sunrise). EUA, 1927. 90 min. Dir.: F.W. Murnau – O famoso “filme americano” realizado pelo grande Murnau (Nosferatu) conta a história de um fazendeiro que, seduzido por uma moça da cidade, tenta assassinar sua esposa, mas o arrependimento o leva a tentar provar seu amor. Fortemente influenciado pela estética expressionista, trata-se de um dos filmes mais belos e poéticos da era muda.
01/07: Lírio Partido (Broken Blossons). EUA, 1919. 102 min. Dir.: D.W. Griffith – Considerado o filme mais intimista e despretensioso de D.W. Griffith (o homem que formatou a narrativa clássica do cinema) – e por muitos o seu melhor – , Lírio Partido conta a história de uma jovem pobre de Londres (Lillian Gish, em seu papel mais famoso) que se apaixona por um imigrante chinês.
08/07: O Livro de Cabeceira (The Pillow Book). Inglaterra, 1996. 123 min. Dir.: Peter Greenaway – Procurando fazer uma aproximação obsessiva entre o texto literário, o corpo e o próprio cinema, o filme conta a história de uma jovem japonesa que busca realização intelectual e erótica procurando homens que pintem poemas em seu próprio corpo. Explorando exaustivamente a metalinguagem, O livro de cabeceira é ao mesmo tempo encantador e perturbador.
15/07: O Pântano (La Ciénaga). Argentina. 2001. 100 min. Dir.: Lucrecia Martel – Este filme abre a década de 00 para toda uma sequência de filmes latino-americanos que abordam a classe média e a intimidade familiar. Realizado sob uma estética crua e hostil, conta a história dos complicados conflitos de duas famílias argentinas que passam uma temporada juntas.
22/07: Eu, Um Negro (Moi Un Noir). França, 1958. 73 min. Dir.: Jean Rouch – Um dos mais importantes trabalhos do documentarista Jean Rouch, que solidificou os modelos de cinema-verdade e cinema etnográfico, este filme retrata a vida de dois imigrantes nigerianos que procuram algum futuro na cidade de Treichville, na Costa do Marfim, revelando as disparidades da modernização na África, já nos anos 50.
29/07: The Passing. EUA, 1991. 54 min. Dir.: Bill Viola – Considerado o mais importante filme experimental das últimas décadas, The passing realiza uma imersão espiritual nos temas do nascimento, da vida e da morte. Fugindo da narrativa e penetrando no universo da sensação e do simbólico, Bill Viola criou uma experiência inquietante para o espectador comum de cinema.
04/11: Era Uma Vez Em Tóquio (Tokyo Monogatari). Japão. 1953. 134 min. Dir.: Yasujiro Ozu – Trabalho monumental do mais importante cineasta clássico japonês, Era uma vez em Tóquio conta, com a economia habitual na montagem e no simbolismo, as relações entre um casal de idosos que viaja a Tóquio para visitar seus filhos, revelando um choque de culturas que emerge com o Japão modernizado.
11/11: O Homem Que Matou o Facínora (The Man Who Shot Liberty Valence). EUA. 1962. 119 min. Dir.: John Ford – Clássico crepuscular do faroeste, este filme projeta o gênero para a modernidade, fazendo uma revisão crítica das lendas e do imaginário que circundam o velho oeste. Utilizando dois dos expoentes máximos do gênero, John Wayne e James Stewart, Ford narra a história do senador que, anos após o ocorrido, resolve revelar a verdade sobre a morte do facínora Liberty Valence.
Seguido de debate com os professores do curso e convidados.
Programação*:
26/06: Aurora (Sunrise). EUA, 1927. 90 min. Dir.: F.W. Murnau – O famoso “filme americano” realizado pelo grande Murnau (Nosferatu) conta a história de um fazendeiro que, seduzido por uma moça da cidade, tenta assassinar sua esposa, mas o arrependimento o leva a tentar provar seu amor. Fortemente influenciado pela estética expressionista, trata-se de um dos filmes mais belos e poéticos da era muda.
01/07: Lírio Partido (Broken Blossons). EUA, 1919. 102 min. Dir.: D.W. Griffith – Considerado o filme mais intimista e despretensioso de D.W. Griffith (o homem que formatou a narrativa clássica do cinema) – e por muitos o seu melhor – , Lírio Partido conta a história de uma jovem pobre de Londres (Lillian Gish, em seu papel mais famoso) que se apaixona por um imigrante chinês.
08/07: O Livro de Cabeceira (The Pillow Book). Inglaterra, 1996. 123 min. Dir.: Peter Greenaway – Procurando fazer uma aproximação obsessiva entre o texto literário, o corpo e o próprio cinema, o filme conta a história de uma jovem japonesa que busca realização intelectual e erótica procurando homens que pintem poemas em seu próprio corpo. Explorando exaustivamente a metalinguagem, O livro de cabeceira é ao mesmo tempo encantador e perturbador.
15/07: O Pântano (La Ciénaga). Argentina. 2001. 100 min. Dir.: Lucrecia Martel – Este filme abre a década de 00 para toda uma sequência de filmes latino-americanos que abordam a classe média e a intimidade familiar. Realizado sob uma estética crua e hostil, conta a história dos complicados conflitos de duas famílias argentinas que passam uma temporada juntas.
22/07: Eu, Um Negro (Moi Un Noir). França, 1958. 73 min. Dir.: Jean Rouch – Um dos mais importantes trabalhos do documentarista Jean Rouch, que solidificou os modelos de cinema-verdade e cinema etnográfico, este filme retrata a vida de dois imigrantes nigerianos que procuram algum futuro na cidade de Treichville, na Costa do Marfim, revelando as disparidades da modernização na África, já nos anos 50.
29/07: The Passing. EUA, 1991. 54 min. Dir.: Bill Viola – Considerado o mais importante filme experimental das últimas décadas, The passing realiza uma imersão espiritual nos temas do nascimento, da vida e da morte. Fugindo da narrativa e penetrando no universo da sensação e do simbólico, Bill Viola criou uma experiência inquietante para o espectador comum de cinema.
04/11: Era Uma Vez Em Tóquio (Tokyo Monogatari). Japão. 1953. 134 min. Dir.: Yasujiro Ozu – Trabalho monumental do mais importante cineasta clássico japonês, Era uma vez em Tóquio conta, com a economia habitual na montagem e no simbolismo, as relações entre um casal de idosos que viaja a Tóquio para visitar seus filhos, revelando um choque de culturas que emerge com o Japão modernizado.
11/11: O Homem Que Matou o Facínora (The Man Who Shot Liberty Valence). EUA. 1962. 119 min. Dir.: John Ford – Clássico crepuscular do faroeste, este filme projeta o gênero para a modernidade, fazendo uma revisão crítica das lendas e do imaginário que circundam o velho oeste. Utilizando dois dos expoentes máximos do gênero, John Wayne e James Stewart, Ford narra a história do senador que, anos após o ocorrido, resolve revelar a verdade sobre a morte do facínora Liberty Valence.
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